* Adaptação para comércio;
* Adaptação para habitação;
* Adaptação para outros usos.
Edifícios que outrora foram palco de momentos marcantes na vida social das suas cidades, perderam em muitos casos a preponderância desses tempos, em termos do seu uso inicial. Não obstante, a sua localização e arquitectura abriram portas a novos usos.
* Adaptação para comércio:
– Cine-Teatro Éden, Lisboa (1902), adaptado para loja da Mango.
– Teatro da Rua Condes, Lisboa (1888), famoso Cinema Condes na posse da Castello Lopes entre 1915-1997 a funcionar como Cinema Condes, adaptado a Hard Rock Cafe.
– Cinema Londres, Lisboa (1972), adaptado a comércio/bazar chinês, atualmente com a denominação Londres Shopping.
* Adaptação para habitação:
– Cinema Europa, Campo de Ourique (1930), deu lugar a empreendimento habitacional, complementado com biblioteca/espaço cultural.
– Cinema Oxford, em Cascais, dará lugar a empreendimento destinado a habitação.
* Adaptação para outros usos:
– Theatro-Circo Saraiva de Carvalho, Figueira da Foz (1884), adaptado a casino em 1895.
– Salas de cinemas de centros comerciais convertidas em ginásios: Saldanha Residence (Solinca), Fonte Nova (Fitness Hut) ou Suil Park em Santa Maria da Feira (futuro Fitness Up).
– Cinema Quarteto, Lisboa, adaptado a espaço de coworking.
– Cinema Castil, Lisboa, foi adquirido pela Finangeste e será convertido em escritório.
– Cinema Pathé, Lisboa (1925), será demolido e dará lugar a um hotel com 67 quartos.
– Cinema Águia d’Ouro, Porto (1899) foi adaptado para dar lugar ao hotel Moov Porto.
– Cinemas adaptados a espaço de culto, como foram os casos do Cinema Império (Lisboa, 1947) ou Cinema Vale Formoso (Porto, 1949).
– Varsity Theatre, Califórnia (1927), adaptado a livraria (Borders Books).
Estas adaptações permitiram preservar a memória de gerações, que independentemente da adaptação feita, são transportadas no tempo ao seu uso inicial.
RE:SUMO – sumo de real estate, é um projecto pessoal, que procura difundir conhecimento de forma simplificada.