RE:SUMO 14: SUSTENTABILIDADE NA HOTELARIA.

* um caminho que vai a meio;
* já tem alguma obra feita;
* desígnio que envolve todos;
* GSE mais urgente que ESG;
* the clock is ticking.

À boleia da BTL (bolsa de turismo de Lisboa) assisti à conferência “Smart and Green Tourism II”, com excelentes contributos de António Costa e Silva (ministro da economia e do mar), Hugo Pires (secretário de estado do turismo), Leonor PicaoInês Costa, Sofia Santos, Filipa F. SaldanhaPaulo Rodrigues de BritoJoão Wengorovius Meneses, entre outros.

* um caminho que vai a meio – não que do ponto de vista dos números se entenda que está a meio, mas sobretudo do ponto de vista da mentalidade e da mensagem, que a reboque da pandemia acelerou processos de transição e níveis de exigência no âmbito da sustentabilidade, seja do lado da oferta (ponto seguinte), seja do lado da procura (mais exigente e sensibilizada);

* já tem alguma obra feita – exemplos do lado dos hoteleiros – sistemas de utilização de água eficiente, sistemas de reutilização de água, formas de produção de energia renovável, equipamentos com melhor desempenho energético, moderação no desperdício de produtos de higiene e toalhas, gestão de resíduos, viaturas híbridas ou elétricas.

* desígnio que envolve todos – consultores, banca, governo, organismos públicos, operadores, a uma só voz, clamam por foco e consciência mas metas e directrizes já estabelecidas, que na sua generalidade emanam dos ODS goals ( www.ods.pt ). E mais directivas estão a caminho.

* GSE mais urgente que ESG – difundida de forma massiva, a sigla ESG promete marcar o ano 2023. O ponto aqui em análise diz respeito à mudança e à forma como ela se promove. Sugere-se que o sucesso desta mudança estará mais próximo de ser tornar real, quando o princípio esteja no G.

* The clock is ticking – em diferente frentes de negócios, 2023, 2024 ou no limite 2025, serão anos nos quais o capítulo da sustentabilidade incorporará os relatórios e contas de algumas sociedades, ainda que a consciência para tal ainda não seja muito evidente.

Conforme difundido recentemente, o turismo em Portugal apresentou números em 2022 que vencem o ano de 2019.

São muitos os factores que explicam esta realidade, nomeadamente clima, património, segurança e diversidade cultural – mas em paralelo com mais ênfase na sustentabilidade. E isso é bom. Sobretudo porque coloca os agentes num ponto de escolha, entre massas e selectividade. Que tipo de turismo se procura?

Independentemente da resposta, é certo que o turismo fará sempre parte da solução.

Pensando apenas em P&Ls, muita da redução de custos nas operações hoteleiras, tem tradução em valorização dos ativos. Esta evidência fica ainda mais clara, quando entram na equação formas de financiamento ou medidas de mitigação de riscos.

O mundo continua a mudar.

RE:SUMO – sumo de real estate, é um projecto pessoal, que procura difundir conhecimento de forma simplificada.

Pedro Mestre

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