* Usar AVMs como ferramenta de apoio, pode estar em conformidade com as IVS;
* Utilizar um AVM para ditar o valor de um ativo para fins de crédito hipotecário, não cumpre com as IVS ;
* Na utilização corrente deste modelos, é difícil ser sensível de forma automática a variáveis que minorem o valor ou a critérios de highest and best use;
* É diferente utilizar AVMs próprios de usar AVMs de terceiros;
* Próxima revisão das IVS incluirá mais informação sobre este tema.
Após análise ao recente documento Automated Valuation Models and Residential Valuations, produzido pelo IVSC (International Valuation Standards Committee), conclui-se um conjunto de pontos importantes. Este tema, cada vez mais na ordem do dia, mereceu também destaque no recente Congresso ASAVAL 2022, na sessão “A tecnologia ao serviço do Perito Avaliador de imóveis”.
* Com efeito, a utilização de AVMs; apenas com ferramenta híbrida, permite a intervenção humana, através da qual se obtém um valor com base num julgamento humano.
* Um dos critérios chave para uma primeira avaliação é a inspecção ao imóvel, que não ocorre na aplicação direta de um modelo automático.
* A inspeção a um imóvel, per si, permite não apenas detector eventuais inconsistências entre a realidade física e documental do imóvel, bem como identificar características não modeláveis numa escala micro.
* A utilização de AVMs próprios é mais susceptível a ajustes que a utilização de modelos de terceiros.
* A crescente difusão e uso de AVMs irá dar origem a novos desenvolvimentos na próxima revisão das IVS, com efeito a 31 julho 2024.
Tem sido longa a discussão em torno da utilização de AVMs e é natural que estes sejam aceites para algumas finalidades, como reavaliação de carteiras ou monitorização destas.
De momento, tomando como referência as revisões de CRR e diretivas que daí emanam, não são permitidos AVMs para estimar valor de mercado a ser usado na concessão de crédito novo.
Adicionalmente, é importante reconhecer que a informação e transparência disponível em cada mercado, são chave na fiabilidade e qualidade dos modelos disponíveis no mercado, em função do país onde estes são requisitados.
RE:SUMO – sumo de real estate, é um projecto pessoal, que procura difundir conhecimento de forma simplificada.